Linhas de ônibus do DF deixam de aceitar dinheiro

São 52 linhas que passam aceitar pagamento apenas de forma eletrônica a partir desta segunda-feira (1º/7) Diversas linhas de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal deixam de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento dos coletivos a partir desta segunda-feira (1º/7).

Por Diário Goianiense em 01/07/2024 às 09:07:52

Foto: Notícias R7

São 52 linhas que passam aceitar pagamento apenas de forma eletrônica a partir desta segunda-feira (1Âș/7)

Diversas linhas de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal deixam de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento dos coletivos a partir desta segunda-feira (1Âș/7). Ao todo, são 52 linhas que passam a aceitar apenas pagamento por meio eletrônico 10 ônibus da Piracicabana, 15 da Pioneira, 7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus.

O número equivale a 5,6% das linhas de ônibus da capital, que atualmente conta com 919. A expectativa da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) é que a tarifa em dinheiro seja extinta aos poucos.

"A previsão é que, até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nas demais linhas", explicou Zeno Gonçalves, secretário da Semob-DF

Agora, usuários das 52 linhas só conseguem pagar as passagens por meio eletrônico, com o uso de cartões de transporte e bancários. O pagamento por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes também é aceito.

Além disso, há 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito para recarregar ou solicitar um cartão de bilhetagem. Quem utiliza o aplicativo BRB Mobilidade também pode adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app.

Segundo a Semob, a medida visa modernizar o sistema de transporte, além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos.

Além de ser um atrativo para criminosos, a circulação de dinheiro nos ônibus significa prejuízo para os passageiros, já que a viagem paga em dinheiro não permite fazer a integração.

Por meio dos cartões Mobilidade ou Vale-Transporte, o usuário pode realizar até três embarques no mesmo sentido (ida ou volta), no prazo de até três horas. Em vez de pagar três passagens, os deslocamentos podem ser realizados com a tarifa máxima de R$5,50.

 

Fonte: População Ativa

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